Psicoterapia

A psicoterapia por muito tempo foi vista (e talvez ainda seja) com muito preconceito por parte do público geral. Posso até estar errado, mas eu afirmo com toda a certeza que em algum momento você já pensou, já disse ou conhece alguém que já pensou ou disse que a psicoterapia é coisa de gente louca ou gente fraca.

Por muitos anos, os problemas (e as pessoas) tratados na psicoterapia foram alvo de preconceito, especialmente porque a medicina não era capaz de explicar (e alguns desses problemas, a medicina continua ainda não sendo capaz de explicar). Sem a medicina, a única coisa que tínhamos era a Filosofia, já que a Psicologia só passou a ser reconhecida como área de estudo lá pelo século XIX.

E o pior nem é isso: até a década de 1950, a Psicologia tratava todos os seus clientes como pessoas doentes. Foi só a partir dessa década, com o Humanismo de Rogers e Maslow (Maslow é o cara da pirâmide das necessidades), que passou-se a ver a pessoa como boa, mas adoecendo por estar vivendo uma realidade que não está de acordo com seu “eu interior”, com a sua essência.

A pirâmide das necessidades de Maslow: em linhas gerais, as pessoas passam a se preocupar como nível superior quando o nível inferior está satisfeito. De baixo para cima, os níveis são: Fisiológico, Segurança, Social (Pertencimento), Autoestima e Auto-Realização.

Todos nós enfrentamos dificuldades. O tempo todo. Às vezes, nos damos ao luxo de contar com amigos. Por outro lado, muitas vezes não. Talvez, nossos amigos não se mostrem tão amigos assim quando é para nos ajudar. Talvez, você já não queira mais ter sempre aquela ladainha sempre que se reune com eles, ou ainda, quando seus amigos tentam te ajudar, você acaba indo embora pior do que quando chegou.

A ideia de buscar a psicoterapia não é curar os seus problemas, mas criar uma possibilidade de ver esses desafios sob uma nova perspectiva e te ajudar a descobrir e entender os recursos necessários para trabalhar sobre esses problemas. A psicoterapia não substitui o tratamento médico, assim como o tratamento médico não elimina a necessidade da psicoterapia: os tratamentos se complementam.

A psicoterapia não é “coisa de gente fraca”, não é “coisa de gente louca”, não é “coisa de quem não tem capacidade de resolver seus problemas sozinho”. Ao contrário, buscar a terapia é sair da bolha, é algo para poucos, para pessoas que realmente querem desafiar o status quo e não só dizem que querem. A terapia é um processo de entendimento, descoberta e crescimento pessoal.

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